O começo
Para ser um grande pesquisador
era preciso o melhor preparo. Com a
ajuda do querido Professor Guilherme Fonseca de Oliveira (faço questão de
honrá-lo aqui) procurei saber onde eu deveria ir para estar em condições de tal
intento. Fiquei com as 2 opções mais
famosas - IME ou ITA - e também os vestibulares mais difíceis do país.
O ano de 1973 – o
pré-vestibular – foi mágico. Fiz a turma
IME/ITA do curso Bahiense. Passava 8
horas por dia no cursinho e depois mais 4 horas de estudo em casa, no mínimo, de
segunda a sábado e tinha prova aos domingos.
Foram 10 meses de esforço concentrado que mudaram a minha vida. Passei para as duas instituições e escolhi
ficar no IME.
Já no primeiro ano do IME
fiquei sabendo que o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas CBPF ficava a 500 m
de do IME. Tratei de conseguir uma bolsa
de iniciação científica por 2 anos lá. Já no segundo ano, o chefe da seção de
física do IME me contratou para fazer um estudo para ele e me pediu que eu desse
algumas aulas para a turma do primeiro ano.
No quarto ano, já estava
fazendo um projeto, como estagiário do SERPRO.
Ao final do quinto eu fazia um estágio no IPD – Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento, que ficava no Forte São João, à época. Fiquei sabendo que o IPD estava contratando engenheiros para trabalhar na nacionalização de um sistema de mísseis de defesa antiaérea chamado Roland. Vi nisso a grande oportunidade de começar minha carreira. Era o próximo passo na direção do meu sonho.
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