TREINAMENTO REALISTA
Em 1980, ainda no projeto Roland, fui designado para ser responsável pela manutenção de um simulador de combate que ficava na EsACosAAe - Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea. O sistema era fantástico, principalmente levando em conta a tecnologia da época. Não havia nada computacional. Era tudo feito com eletrônica analógica. O soldado entrava em um ambiente (literalmente uma caixa) que imitava o posto de tiro, onde ele poderia ter uma visão da área externa a ser defendida. Essa paisagem era escolhida (haviam várias) entre os cenários de guerra na Europa, através de fotos de 360 graus. Esse “ponto de defesa” seria atacado por diversos tipos de aeronaves com diversas manobras de ataque, que apareciam na imagem do cenário. Tudo muito real. O atirador, então, deveria ver o alvo e fazer o disparo do míssil, que aparecia na tela como um ponto de luz. Como o míssil era tele-guiado, era necessário continuar rastreando o alvo até que fosse atingido...