CONCLUINDO O TELHADO
No dia seguinte, após a equipe da Pikaretta ter sido barrada na portaria, o próprio Sr. Pikaretta me ligou. Estranhamente humilde, ele me pediu perdão. Achei aquilo um tanto despropositado. Perdão de quê ? Se fosse pela qualidade da obra, eu preferia que ele refizesse tudo. Mas ele estava se referindo ao fato de eu ter me ofendido por ele ter dito que eu não mandava nada. Ele, de fato, não me conhecia. Eu não havia me ofendido. Eu estava sim furioso com o que estava acontecendo com a obra do meu laboratório. Eu considerava o ocorrido como uma queda de braço à qual eu pretendia ganhar. Então, eu lhe respondi um tanto rispidamente: “olha Pikaretta você não precisa me pedir perdão de nada, apenas faça sua obrigação de me entregar um prédio bem construído.” Eu sabia que não era hora de um conflito em que eu sairia perdendo. Aquele telhado não podia ser construído com uma estrutura de galinheiro. Ent...