QUALIDADE MÍNIMA
Na década de 90, chegou um novo diretor ao CTA. Até aí nada demais pois isso acontecia, normalmente, a cada 2 anos. Entretanto, esse me marcou por uma característica singular. Ao chegar, O Brigadeiro Mangelstron (nome fictício) declarou que iria implantar na instituição a Qualidade Total ! Até então, eu nunca havia ouvido falar de tal coisa. Para mim, fazer algo com qualidade era (e ainda é): fazer bem feito; fazer com cuidado; fazer com esmero; fazer com dedicação. Assim, o conceito de qualidade total soava para mim como algo como uma perfeição quase divina. Obviamente, isso me chamou muito a atenção. Fiquei até ansioso para saber do que se tratava e como seria feito. Não passou muito tempo e começaram a surgir as primeiras diretrizes. Para minha surpresa (na época) tratava-se de orientações, instruções e procedimentos que só aumentavam a burocracia existente sem uma implicação direta com o aumento da real qualidade (como eu a...